De acordo com o estudo, não foram encontradas atividades neutralizantes em amostras de sangue coletadas de pessoas que se vacinaram com a segunda dose da CoronaVac seis meses atrás. Mas em pessoas que receberam a terceira dose, os anticorpos praticamente triplicaram, apresentando uma potência neutralizante 2,5% maior contra a variante Delta, cerca de quatro semanas após a aplicação.

A pesquisa foi feita com amostras de 66 voluntários, com 38 deles vacinados com duas ou três doses do imunizante, e o estudo ainda precisa passar por revisão por pares. Os cientistas não souberam informar, até o momento, como essa alteração na atividade dos anticorpos neutralizantes pode prejudicar a eficácia da CoronaVac na prevenção da infecção pela doença.
De acordo com a Sinovac, fabricante da vacina, cerca de 1,8 bilhão de doses da CoronaVac já foram distribuídas em todo o mundo. No Brasil, o imunizante é fabricado em parceria com o Instituto Butantan.
Fonte: Reuters